10 abril 2011
Líbia: empate técnico?
O "Ocidente" foi autorizado a intervir militarmente (e aereamente) na Líbia para proteger civis, mas desde o princípio se percebeu (para quem não tivesse antes percebido) que o objectivo da intervenção era combater o regime de Khadafi e preparar o caminho à vitória dos rebeldes.
Mas, como muitas vezes acontece ao nosso Ocidente, este preparou-se mal, acreditou que aquilo eram favas contadas, bastava despejar algumas bombas e o povo líbio virar-se-ia em bloco "contra o tirano" e tudo acabava em bem, com muitos abraços e as torneiras do petróleo abertas.
O problema é que as coisas não correram bem assim, os rebeldes do Leste não progridem para Oeste, apesar dos bombardeamentos das posições governamentais, não há no terreno político ou militar alterações significativa, o regime não dá mostras de ruir a Oeste.
Para mais, começaram os malfadados "danos colaterais", que acompanham sempre os bombardeamentos "cirúrgicos" da NATO, mas a culpa já se sabe, não é de quem bombardeia, mas de quem é bombardeado, que não devia estar naquele sítio...
Enfim um infindável empate técnico, em termos militares e até políticos...
Que fazer? Ir "lá para baixo" nem pensar. Talvez contratar uns mercenáros, perdão, uns voluntários de outros países árabes, é preciso que não sejam brancos, obviamente.
Enfim, uma encrenca para o napoleãozeco Sarkozy e outros gorilas ditos democráticos.
Mas, como muitas vezes acontece ao nosso Ocidente, este preparou-se mal, acreditou que aquilo eram favas contadas, bastava despejar algumas bombas e o povo líbio virar-se-ia em bloco "contra o tirano" e tudo acabava em bem, com muitos abraços e as torneiras do petróleo abertas.
O problema é que as coisas não correram bem assim, os rebeldes do Leste não progridem para Oeste, apesar dos bombardeamentos das posições governamentais, não há no terreno político ou militar alterações significativa, o regime não dá mostras de ruir a Oeste.
Para mais, começaram os malfadados "danos colaterais", que acompanham sempre os bombardeamentos "cirúrgicos" da NATO, mas a culpa já se sabe, não é de quem bombardeia, mas de quem é bombardeado, que não devia estar naquele sítio...
Enfim um infindável empate técnico, em termos militares e até políticos...
Que fazer? Ir "lá para baixo" nem pensar. Talvez contratar uns mercenáros, perdão, uns voluntários de outros países árabes, é preciso que não sejam brancos, obviamente.
Enfim, uma encrenca para o napoleãozeco Sarkozy e outros gorilas ditos democráticos.