13 novembro 2006

 

Esquerda moderna

Jaime Gama, em sintonia com o saudável unanimismo que teve expressão no Congresso do PS – um unanimismo laboriosamente conseguido por Sócrates e que São José Almeida retrata muito bem na sua crónica de sábado no “Público” (ressalvem-se algumas ovelhas tresmalhadas, como Manuel Alegre e Helena Roseta – sempre os mesmos!!! no desabafo do ministro das Finanças - teceu um discurso arroubado à volta da esquerda moderna. E o que é a esquerda moderna? É a esquerda que rejeita “as plataformas, os chavões e os jargões da esquerda obsoleta”.
Registo a clarividente definição do nosso presidente da Assembleia da República (pena não se poder reproduzir o tom e as pausas). Através dela, entrevêem-se os luminosos caminhos que se abrem à nova esquerda, isto em contraponto às verrinosas afirmações de Vasco Pulido Valente, que no “Público” de sábado sentenciou demolidoramente: “Removido o marxismo e o mito histórico da revolução francesa (para não falar na russa), a esquerda, em princípio, deixou de existir. Isto, evidentemente, torna dificílimo classificar Sócrates. Excepto um ou dois funcionários do Governo, ninguém se atreve a dizer que ele é de esquerda”.





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