29 outubro 2007
Uma procuradora muito especial
A sra. Carla del Ponte, que usa o título de procuradora junto do TPI para a ex-Jugoslávia, é na realidade não mais do que uma comissária política da NATO naquele órgão.
Não esconde isso. Toda a sua actividade ao longo dos anos tem sido dirigida exclusivamente para a culpabilização dos sérvios e para a legitimação da acção da NATO.
E vai mais longe. Faz chantagem com o governo sérvio actual (que não pode ser acusado de não ser democrático): ameaça-o de que não dá "luz verde" para as negociações do processo de adesão ou associação da Sérvia à UE enquanto não lhe forem entregues os seus inimigos de estimação, Mladic e Karadzic.
Assume assim plenamente a sua condição de fiel instrumento político da NATO e clarifica a função política que o TPI foi chamado a desempenhar: criminalizar os inimigos da NATO e legitimar a agressão à Sérvia.
O que seria aliás de esperar de um "tribunal" composto por juízes dos países agressores e vencedores, se não precisamente a justiça dos vencedores, a justiça da força?
Não esconde isso. Toda a sua actividade ao longo dos anos tem sido dirigida exclusivamente para a culpabilização dos sérvios e para a legitimação da acção da NATO.
E vai mais longe. Faz chantagem com o governo sérvio actual (que não pode ser acusado de não ser democrático): ameaça-o de que não dá "luz verde" para as negociações do processo de adesão ou associação da Sérvia à UE enquanto não lhe forem entregues os seus inimigos de estimação, Mladic e Karadzic.
Assume assim plenamente a sua condição de fiel instrumento político da NATO e clarifica a função política que o TPI foi chamado a desempenhar: criminalizar os inimigos da NATO e legitimar a agressão à Sérvia.
O que seria aliás de esperar de um "tribunal" composto por juízes dos países agressores e vencedores, se não precisamente a justiça dos vencedores, a justiça da força?