31 agosto 2011
O adeus de Scola
Scola resolveu retirar-se. Já não é novo, mas não foi por isso que se reformou. Diz ele que sentiu falta de liberdade para filmar e não haver espaço para a criatividade no cinema.
Scola é um dos últimos grandes realizadores europeus, pouco a pouco silenciados ou cilindrados pela indústria cinematográfica americana. O cinema europeu desapareceu há décadas; há alguns filmes apenas. O mercado mundial é completamente dominado pela indústria americana, onde a noção de liberdade criativa é meramente retórica.
Há um ou outro filme que fura o bloqueio, geralmente beneficiando de algum prémio de festival (aqui a lógica do mercado, embora influente, não é completamente dominante), mas esse filme está destinado à marginalidade pelas redes de distribuição.
O estado do cinema está à vista, é ver a programação da TV e dos centros comerciais.
O cinema, de 7ª arte, passou a 1ª indústria (americana).
Scola é um dos últimos grandes realizadores europeus, pouco a pouco silenciados ou cilindrados pela indústria cinematográfica americana. O cinema europeu desapareceu há décadas; há alguns filmes apenas. O mercado mundial é completamente dominado pela indústria americana, onde a noção de liberdade criativa é meramente retórica.
Há um ou outro filme que fura o bloqueio, geralmente beneficiando de algum prémio de festival (aqui a lógica do mercado, embora influente, não é completamente dominante), mas esse filme está destinado à marginalidade pelas redes de distribuição.
O estado do cinema está à vista, é ver a programação da TV e dos centros comerciais.
O cinema, de 7ª arte, passou a 1ª indústria (americana).