02 novembro 2016
Uma jogada de trampa
Hilary Clinton não será
a presidente ideal para os Estados Unidos da América, nem mesmo por ser a
primeira mulher a ocupar o cargo, mas, entre ela e Donald Trump, não há que
hesitar na escolha. Donald Trump deveria envergonhar qualquer cidadão americano.
Ele é o que há de mais troglodita no planeta. Para espantar é que tenha
conseguido chegar à fase final da disputa eleitoral como representante de um
dos partidos que se revezam no poder, no singular sistema bipartidário dos
Estados Unidos. Mais para espantar que tantos americanos se disponham, segundo
as sondagens, a votar nele, a ponto de se falar numa pequena margem de
diferença entre ele e Clinton, ou mesmo na possibilidade de um empate. O “zelo”
da FBI, ao reabrir as investigações à candidata, por causa do correio
electrónico, a pretexto de novas revelações, parece ter dado um alento
suplementar a Trump. E parece ser uma daquelas jogadas infernais onde se joga
muito mais do que o destino dos States.