26 abril 2006
AEP (abandono escolar precoce)
Vem hoje publicado no JO C 99 o Relatório Especial nº 1/2006, relativo à contribuição do Fundo Social Europeu para a luta contra o abandono escolar precoce, acompanhado das respostas da Comissão.
Na população que abandona a escola precocemente tiveram-se em atenção os jovens entre os 18 e 24 anos.
Consta desse relatório que, em Portugal, a AEP, em 1994, representava 44,3% e, em 2004, representava 39,4%.
Anota-se que a percentagem dos jovens de 18 a 24 anos que não ultrapassaram a fase do 1º ciclo do ensino secundário em 2004 foi calculada em cerca de 45,5%.
Para melhor compreender o nosso lugar a esse nível, vejam-se os dados relativos à AEP, por exemplo, em relação a Itália (em 1994 representava 35,1% e em 2004 representava 23,5%), a Espanha (em 1994 representava 36,4% e em 2004 representava 30,4%), ao Reino Unido (em 1994 era de 32,3% e em 2004 era de 16,7%), à Dinamarca (em 2004 era de 8,6% e em 2004 era de 8,1%) e à República Checa (em 2004 era de 6,1%).
Diz-se, também, no mesmo relatório, que «o Plano de Acção Nacional para o emprego em Portugal – PAN (2003-2006) – destina-se a reduzir o AEP para 35% até 2006 e para 25% até 2010, o que coincide em linhas gerais com a Agenda de Lisboa».
Acrescenta-se que «a realização destes objectivos poderá ser difícil, dada a falta manifesta de uma estratégia coordenada para estudar o fenómeno do AEP e o combater no interior das escolas antes que os alunos tenham 15 anos, ou seja, quando os factores que estão na origem do AEP são identificados. Contudo, o plano de acção nacional português propõe a criação, num futuro próximo, de um sistema de detecção precoce dos alunos em situação de risco de abandono escolar e um apoio personalizado a estes alunos».
Como é que se pode combater o AEP sem estratégias coordenadas?
Será assim tão dificil coordenar estratégias?
Na população que abandona a escola precocemente tiveram-se em atenção os jovens entre os 18 e 24 anos.
Consta desse relatório que, em Portugal, a AEP, em 1994, representava 44,3% e, em 2004, representava 39,4%.
Anota-se que a percentagem dos jovens de 18 a 24 anos que não ultrapassaram a fase do 1º ciclo do ensino secundário em 2004 foi calculada em cerca de 45,5%.
Para melhor compreender o nosso lugar a esse nível, vejam-se os dados relativos à AEP, por exemplo, em relação a Itália (em 1994 representava 35,1% e em 2004 representava 23,5%), a Espanha (em 1994 representava 36,4% e em 2004 representava 30,4%), ao Reino Unido (em 1994 era de 32,3% e em 2004 era de 16,7%), à Dinamarca (em 2004 era de 8,6% e em 2004 era de 8,1%) e à República Checa (em 2004 era de 6,1%).
Diz-se, também, no mesmo relatório, que «o Plano de Acção Nacional para o emprego em Portugal – PAN (2003-2006) – destina-se a reduzir o AEP para 35% até 2006 e para 25% até 2010, o que coincide em linhas gerais com a Agenda de Lisboa».
Acrescenta-se que «a realização destes objectivos poderá ser difícil, dada a falta manifesta de uma estratégia coordenada para estudar o fenómeno do AEP e o combater no interior das escolas antes que os alunos tenham 15 anos, ou seja, quando os factores que estão na origem do AEP são identificados. Contudo, o plano de acção nacional português propõe a criação, num futuro próximo, de um sistema de detecção precoce dos alunos em situação de risco de abandono escolar e um apoio personalizado a estes alunos».
Como é que se pode combater o AEP sem estratégias coordenadas?
Será assim tão dificil coordenar estratégias?
Quanto tempo é preciso para alcançar os objectivos propostos?
Que conclusões retirar de tudo isto?
Como podemos evoluir se não há “investimento” em políticas educativas eficazes que preparem os nossos jovens para o futuro?