16 agosto 2006
Ainda sobre alguns pacifistas e a esquerda de Israel
Não quero incidir a discussão em torno de David Grossman, embora lamente a morte do seu filho (mas lamento ainda mais os mil mortos civis libaneses que não eram combatentes e foram massacrados no seu país).
O fundamental é que certos militantes da paz e a maioria da esquerda israelita estão prisioneiros da direita quando toca a rebate o sino da "segurança nacional". Mais do que prisioneiros, estão com a direita completamente alinhados nessas ocasiões, numa grande "união nacional". Então são todos "bons judeus" e acima de tudo judeus. Todos alinhados quanto aos objectivos e quanto aos métodos. E esquecem que o conflito com os palestinianos assenta na ocupação ilegal e de tipo colonial da Cisjordânia e Gaza (não falando já dos Montes Golã), e usurpação de parte desses territórios (Jerusalém Leste, colonatos), tendo assim os palestinianos o direito de resistirem à ocupação, sem que isso possa ser qualificado de "terrorismo".
Mas sobre este tema muito mais há a dizer, mas fica para depois (de férias).
O fundamental é que certos militantes da paz e a maioria da esquerda israelita estão prisioneiros da direita quando toca a rebate o sino da "segurança nacional". Mais do que prisioneiros, estão com a direita completamente alinhados nessas ocasiões, numa grande "união nacional". Então são todos "bons judeus" e acima de tudo judeus. Todos alinhados quanto aos objectivos e quanto aos métodos. E esquecem que o conflito com os palestinianos assenta na ocupação ilegal e de tipo colonial da Cisjordânia e Gaza (não falando já dos Montes Golã), e usurpação de parte desses territórios (Jerusalém Leste, colonatos), tendo assim os palestinianos o direito de resistirem à ocupação, sem que isso possa ser qualificado de "terrorismo".
Mas sobre este tema muito mais há a dizer, mas fica para depois (de férias).