15 agosto 2006
Contradições e desventuras de certos "pacifistas"
David Grossman, conhecido escritor israelita e "activista da paz", começou por apoiar a ofensiva militar contra o Líbano. Depois, ao perceber que Israel não iria conseguir "benefícios", mudou de opinião e começou a criticá-la. Agora, perdeu um filho na guerra (guerra perdida, aliás).
De um pacifista, espera-se que seja pela paz, como princípio, e não apenas quando convém. As contradições de muitos militantes da paz israelitas, assim como das forças da esquerda em geral nesse país (veja-se o triste exemplo do ex-sindicalista e secretário-geral dos trabalhistas, agora ministro da defesa e falcão temporário no ataque ao Líbano), estão bem à vista.
A morte do filho talvez seja motivo para David Grossman aprofundar as suas reflexões sobre a paz e suas eventuais vantagens sobre a guerra. No caso, a diferença entre um filho vivo e um filho morto.
De um pacifista, espera-se que seja pela paz, como princípio, e não apenas quando convém. As contradições de muitos militantes da paz israelitas, assim como das forças da esquerda em geral nesse país (veja-se o triste exemplo do ex-sindicalista e secretário-geral dos trabalhistas, agora ministro da defesa e falcão temporário no ataque ao Líbano), estão bem à vista.
A morte do filho talvez seja motivo para David Grossman aprofundar as suas reflexões sobre a paz e suas eventuais vantagens sobre a guerra. No caso, a diferença entre um filho vivo e um filho morto.