15 setembro 2006
Amores de Condi Rice
Confesso que me espanta a notícia da eventual "paixão" da Secretária de Estado dos EUA pelo seu "homólogo" canadiano. É que me habituei a vê-la muito assexuada, como as abelhas ou as formigas obreiras, sempre atarefada entre viagens, reuniões, conferências de imprensa, sem espaço para vida pessoal, na sua dedicação imensa às suas funções, sempre em ambientes muito formais e absolutamente masculinos, sempre muito rígida, muito direita, esticadinha mesmo, falando pausamente, monocórdica, sem um sorriso, sem uma ponta de emoção na voz, como se fosse um autómato falante. Uma administrativa, uma executiva, uma burocrata entre burocratas.
A sua fervorosa e militante devoção evangélica, condizente com a condição de filha de um pastor do Alabama, encaixa na figura de estadista, conferindo-lhe um estatuto de missionária, de evangelizadora, serena, mas implacável.
Contudo, reconheço, por vezes, aflora um "look" algo contrastante, assumindo explicitamente um tom mais feminino no seu trajar, com umas saias justas que deixam entrever, quando sentada, extensões inesperadas, e por isso tentadoras, a par de decotes, mais sugestivos do que efectivos, é certo, mas que deixam o espaço a algum colar de bom gosto e uma imagem global de inegável "glamour" feminino. Por isso, lhe chamei já "Barbie do Alabama". Alabama por razões óbvias. Barbie por essa sensualidade fria, artificial, de plástico, que é a marca inconfundível dessas bonecas. Mas, mesmo quando na sua faceta mais Barbie, Condi mantém o seu discurso uniforme, monocórdico, burocrático.
Mas eis que surge a revelação: Condi apaixonou-se. Por um político, como não podia deixar de ser, e logo por um "homólogo", o do Canadá, que é o que está mais à mão. Imagino como terá sido a declaração de amor, se a houve, e se foi no seu habitual discurso de estadista.
Mas, quem sabe?... Será Condi, a autêntica, aquela que se apresenta em público? Ou será, no fundo, uma perversa contida? Uma perversa à beira da ruptura, da libertação? Aguardemos.
A sua fervorosa e militante devoção evangélica, condizente com a condição de filha de um pastor do Alabama, encaixa na figura de estadista, conferindo-lhe um estatuto de missionária, de evangelizadora, serena, mas implacável.
Contudo, reconheço, por vezes, aflora um "look" algo contrastante, assumindo explicitamente um tom mais feminino no seu trajar, com umas saias justas que deixam entrever, quando sentada, extensões inesperadas, e por isso tentadoras, a par de decotes, mais sugestivos do que efectivos, é certo, mas que deixam o espaço a algum colar de bom gosto e uma imagem global de inegável "glamour" feminino. Por isso, lhe chamei já "Barbie do Alabama". Alabama por razões óbvias. Barbie por essa sensualidade fria, artificial, de plástico, que é a marca inconfundível dessas bonecas. Mas, mesmo quando na sua faceta mais Barbie, Condi mantém o seu discurso uniforme, monocórdico, burocrático.
Mas eis que surge a revelação: Condi apaixonou-se. Por um político, como não podia deixar de ser, e logo por um "homólogo", o do Canadá, que é o que está mais à mão. Imagino como terá sido a declaração de amor, se a houve, e se foi no seu habitual discurso de estadista.
Mas, quem sabe?... Será Condi, a autêntica, aquela que se apresenta em público? Ou será, no fundo, uma perversa contida? Uma perversa à beira da ruptura, da libertação? Aguardemos.