13 novembro 2006
Sindicatos bons, sindicatos maus
Os sindicatos (pelo menos alguns) podem estar tranquilos. Não há nenhuma deriva anti-sindical do Governo. Quem o garante é Vital Moreira. E explica que a conflitualidade só existe com os sindicatos do sector público (que não querem perder os privilégios). Mas, insiste, não há nenhum discurso anti-sindical nem qualquer tentativa de atacar os direitos dos sindicatos, como a contratação colectiva e o direito à greve.
Podem, pois, os sindicatos, os bons, claro, ficar tranquilos quanto às intenções do Governo. Só os malandros da função pública têm a recear as investidas (justas) do Governo, para pôr termo aos seus privilégios. O Governo, como o Zé do Telhado, tira aos privilegiados para dar aos pobres. Tudo bem, portanto.
Vital Moreira só não explica como é que o Governo podia "tentar" retirar aos sindicatos o direito à greve e à contratação colectiva, direitos que vêm estabelecidos na Constituição (arts. 56º, nº 3 e 57º, nº 1) e que estão protegidos pelos limites materiais da revisão, por força do art. 288º, e).
Podem, pois, os sindicatos, os bons, claro, ficar tranquilos quanto às intenções do Governo. Só os malandros da função pública têm a recear as investidas (justas) do Governo, para pôr termo aos seus privilégios. O Governo, como o Zé do Telhado, tira aos privilegiados para dar aos pobres. Tudo bem, portanto.
Vital Moreira só não explica como é que o Governo podia "tentar" retirar aos sindicatos o direito à greve e à contratação colectiva, direitos que vêm estabelecidos na Constituição (arts. 56º, nº 3 e 57º, nº 1) e que estão protegidos pelos limites materiais da revisão, por força do art. 288º, e).