01 agosto 2011

 

Breivik não actuou sozinho

De facto, para além de outros eventuais "operacionais" ainda não confirmados, Breivik não actuou certamente sozinho. Agiu num quadro de estigmatização do multiculturalismo e de perseguição aos imigrantes, sobretudo muçulmanos, um pouco por toda a Europa, sobretudo na Europa "civilizada" do Norte.
Ele é agora a face ignominiosa, pelo excesso de acção, de um movimento que vem ganhando terreno, que passou das ruas para os parlamentos, e daí para os governos de alguns países europeus.
O fantasma da extrema direita radical tornou-se um perigo real.
O terrorismo encarnou num ariano puro, não num escuro muçulmano...
Saberão os (ir)responsáveis europeus aprender com este caso trágico? Ou adoptarão a interpretação cómoda de que tudo se resumiu ao desvario de um louco?





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