14 fevereiro 2013

 

Um herói americano na clandestinidade

O heróis americanos são todos guerreiros ou pistoleiros. É neles, naqueles que matam com eficiência ou nos que ordenam as expedições e cruzadas com que procuram pacificar este mundo em desordem, que a "América" se revê. Ainda há pouco a "América" se curvou perante o cadáver do comandante da guerra do Golfo (Pérsico), o general que derrotou Saddam Hussein em 1990 e que tinha nome germânico (Schwarzkopf). A sua figura foi exaltada e deu entrada no panteão olímpico dos EUA.
Agora é um herói de certo modo mais modesto, mas simbolicamente muito relevante: é o executor de Osama Bin Laden, o inimigo figadal (ex-amigo e aliado) da "América". O problema deste herói indiscutível é que, por razões de segurança, é anónimo. Anda na rua e ninguém sabe quem ele é, o que ele fez, o que toda a "América" lhe deve... É um herói clandestino, condição essa que lhe nega todos os louros (e lucros) da heroicidade. É um paradoxo que ele transporta, porque a publicidade é condição da heroicidade.





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