28 julho 2016

 

Sanções nulas

Eu entendo que a decisão da Comissão de recuar perante a "inevitabilidade" de aplicação de sanções a Portugal (depois da "recomendação" nesse sentido do Ecofin, e do FMI da madame nariguda) é uma clara vitória do governo português e que essa vitória é assinalável. É que, ao invés do governo anterior, o governo vigente não se agachou a pedinchar a benevolência dos senhores de Bruxelas, antes lutou frontalmente e na praça pública contra as sanções e até ameaçou recorrer de uma eventual decisão desfavorável para o Tribunal Europeu. É esta atitude nova que importa sublinhar e saudar com orgulho. É claro que se mantêm as pressões sobre o nosso país (que só pararão quando o governo atual cair...). Mas o governo já reagiu, contrariando frontalmente mais uma vez a Comissão, ao dizer que não são precisas "medidas adicionais"... É nesta atitude combativa, não subserviente, que eu me revejo. (Coitado do Dijsselbloem, esse renegado "trabalhista" holandês, mais papista do que o papa Schäuble, acabou abandonado pelo seu mentor e mestre, fazendo uma triste figura de mau perdedor...)





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