06 dezembro 2017
O King Jong-un do mundo ocidental
Trump
não dá só uma imagem caricata dos Estados Unidos da América do
Norte, como um dos presidentes eleitos mais ignorantes e fanfarrões
do globo. Ele é um perigo real para o mundo, criando novos focos de
tensão, agravando outros que já vinham de trás e destruindo o que
de progressivo para a paz e para um maior equilíbrio das relações
intrernacionais tinha sido conseguido.
Com
a sua ignorância ou mesmo dolo de actuação tem feito tudo o que
lhe é possível para reverter os progressos que custosamente foram
atingidos no combate às alterações climáticas, desistindo dos
acordos de Paris e favorecendo com as suas políticas uma agudização
da crise ambiental.
Tudo
tem feito para instabilizar ainda mais o Médio Oriente, minando o
acordo nuclear com o Irão, dando alento à pretensão hegemónica da
Arábia Saudita e acalentando as ambições mais retrógradas e
agressivas dos falcões de Israel.
A
sua última provocação é o anúncio, contra todas as advertências
internacionais, de instalação da embaixada norte-americana em
Jerusalém, reconhecendo-a como capital israelita. Enfim, Trump não desiste de incendiar o mundo. Ele é o
King Jong-un, para pior, dos Estados Unidos da América do Norte.