22 setembro 2006
Negócios, esmagamentos e dupla bitola
Sérgio Figueiredo de uma penada analisa a justiça e as corporações aqui, alguns excertos em que se revela a «"essência das coisas"», através do «"jornal oficial"»:
«O Estado português não entra nos tribunais. Não gere o sistema. Paga, mas não manda. [...]
«Poder e Gestão. Eis as palavras mágicas para a reforma que mudará a Justiça em Portugal. [...]
«O Jornal de Negócios é o "jornal oficial" deste tema que é amanhã debatido no Beato. [...]
«Com a esperança de que o Compromisso Portugal ajude. Ajude os partidos no pacto. Ajude a encaminhar o pacto para "a essência das coisas". E ajude no "modo de as levar por diante", esmagando resistências das corporações. Vão lá estar alguns dos seus representantes. Poderá ser um bom começo.»
Minudências para mau entendedor:
Decerto que no Beato não há corporações, lá só fala a nata dos poderes (corporativos) digo representativos, pois os partidos devem exercer o poder, sem ouvir as corporações, já as (corporações) digo as pessoas do Beato não só devem ser ouvidas como seguidas.
De certo que se o Estado (quem seja este dito cujo temos um pouco de difículdade em explicar) paga os tribunais deve aí mandar... mas as forças vivas que sejam pagas (directa ou indirectamente) pelo Estado devem mandar no dito Estado... são despesas de investimento.