11 março 2008
A irrelevância dos professores e os chefes
Se a manifestação dos professores de sábado passado, a orçar pelos 100.000 manifestantes, segundo números calculados sem grande contestação, é irrelevante, como insistem em dizer alguns políticos e “opinion makers”, é caso para parafrasear, adaptando-o à circunstância, Bertolt Brecht (cuidado! Era um escritor comunista!): “(…) Pois não seria/ Então mais fácil que o Governo/ Dissolvesse o professorado e/ Elegesse outro?”
Ainda de Bertolt Brecht apetece-me citar estes versos:
“Tu, que és chefe, não te esqueças
De que o és por teres duvidado dos chefes!
Permite pois aos chefiados
Que duvidem”
(Poemas e Canções, tradução de Paulo Quintela)
Ainda de Bertolt Brecht apetece-me citar estes versos:
“Tu, que és chefe, não te esqueças
De que o és por teres duvidado dos chefes!
Permite pois aos chefiados
Que duvidem”
(Poemas e Canções, tradução de Paulo Quintela)