03 outubro 2008
O odor corporal dos juízes
Vem já atrasado este meu comentário, mas talvez valha ainda a pena fazê-lo.
No passado dia 21 de Setembro publicava o "Público" uma notícia, à largura de quatro colunas e à cabeça da página dedicada ao noticiário nacional, intitulada "Juiz sancionado por maltratar funcionários e obrigá-los a suportar o seu odor corporal".
Chamou-me a atenção a notícia, pelo seu destaque e pela gravidade da conduta imputada ao dito magistrado. Quem será? Será que o conheço? Que também eu já tive de suportar o seu odor corporal?
Afinal, logo pelas primeiras linhas da notícia fica-se a saber que o caso ocorreu em Espanha e o odor do tal juiz ainda não chegou a Portugal. Aliás, acrescenta-se que em Portugal não há conhecimento de queixas "do género".
Portanto, não se percebe lá muito bem por que é que a notícia vem inserida no noticiário nacional. São certamente os assim chamados "critérios jornalísticos"...
(De qualquer forma quero aqui afirmar que conheço diversos juízes espanhóis e todos eles têm um odor perfeitamente suportável.)
No passado dia 21 de Setembro publicava o "Público" uma notícia, à largura de quatro colunas e à cabeça da página dedicada ao noticiário nacional, intitulada "Juiz sancionado por maltratar funcionários e obrigá-los a suportar o seu odor corporal".
Chamou-me a atenção a notícia, pelo seu destaque e pela gravidade da conduta imputada ao dito magistrado. Quem será? Será que o conheço? Que também eu já tive de suportar o seu odor corporal?
Afinal, logo pelas primeiras linhas da notícia fica-se a saber que o caso ocorreu em Espanha e o odor do tal juiz ainda não chegou a Portugal. Aliás, acrescenta-se que em Portugal não há conhecimento de queixas "do género".
Portanto, não se percebe lá muito bem por que é que a notícia vem inserida no noticiário nacional. São certamente os assim chamados "critérios jornalísticos"...
(De qualquer forma quero aqui afirmar que conheço diversos juízes espanhóis e todos eles têm um odor perfeitamente suportável.)