13 junho 2010
Uma tomada de posse com convidado especial
Das notícias da semana, certamente a mais interessante foi a da tomada de posse do novo Governador do Banco de Portugal. Não pela pessoa do eleito, perfeitamente enquadrado no perfil tecnocrata requerido para o efeito. Não pelo discurso que proferiu, que correspoondeu ao tal perfil, sobretudo quando exigiu "contenção salarial". Também não pelas individualidades presentes, a alta aristocracia da banca.
Mas, sim, pela presença de um certo indivíduo, ex-presidente de um banco, é certo, mas recentemente condenado pelo próprio BP numa coima de um milhão de euros e na inibição de exercer actividade financeira durante nove anos, decisão da qual recorreu, estando pendente o recurso.
Como foi ele lá parar? A cerimónia seria de entrada livre ao povo em geral? Entrou então como "popular"? Ou foi convidado? Convidam-se os arguidos com processos pendentes?
Mas, sim, pela presença de um certo indivíduo, ex-presidente de um banco, é certo, mas recentemente condenado pelo próprio BP numa coima de um milhão de euros e na inibição de exercer actividade financeira durante nove anos, decisão da qual recorreu, estando pendente o recurso.
Como foi ele lá parar? A cerimónia seria de entrada livre ao povo em geral? Entrou então como "popular"? Ou foi convidado? Convidam-se os arguidos com processos pendentes?