08 outubro 2010

 

Mario Vargas Llosa, finalmente

Foi nos anos 70 um dos meus autores preferidos. "Conversación en la Catedral" e "Pantaleón y las Visitadoras", em registos completamente diferentes, encheram-me as medidas. Depois houve aquela ruidosa viragem à direita conservadora que me repugnou, até pelo espectáculo que ele voluntariamente deu. Isso não diminuía a obra, que não tinha culpa do seu autor... Li outros livros depois, entre os quais, há algum tempo, um romance-documento notável sobre o poder e as formas da sua perpetuação: "La Fiesta del Chivo".
Enfim, um prémio inteiramente merecido pelo escritor, que não pelo homem. Um escritor que faz parte da minha biblioteca (embora não do seu núcleo), e por isso regozijo-me com a distinção.





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