28 abril 2011
Uma mirífica proposta
Uma coisa que, graças a Deus, não vai faltando é o futebol.
Quase todos os dias vamos tendo espectáculos de futebol transmitidos pela televisão, para gáudio das gentes. Ainda assim, é uma boa maneira de fazer esquecer a “crise”, os graves problemas do quotidiano, os cortes salariais, o desemprego galopante, as restrições de toda a ordem, enfim, as duríssimas medidas de que toda a gente fala. O futebol é uma droga de grande efeito anestesiante. Como nos velhos tempos.
Foi por causa do interesse patriótico do futebol que, no tempo do governo socialista de Guterres, se construíram estádios faraónicos, que nos custaram imenso dinheiro (o tal dinheiro gasto ao desbarato e sem critério). Agora, temos estádios de luxo num país em pantanas, a braços com a sua enorme dívida, que os estádios contribuíram para aumentar. Ainda por cima, segundo se diz, uma grande parte desses estádios não gera receitas que os sustentem.
Mas, então, não seria de aproveitar, devidamente adaptada, aquela generosa ideia de Angela Merkel, a propósito das ilhas gregas? A Grécia vendia as ilhas (ou parte delas) para pagar a dívida. Por que não vendermos nós os estádios de futebol, como riqueza genuína, nossa, aos credores internacionais? Excelente ideia! Teríamos estádios dentro do Estado, como ilhas valiosas, que poderiam atrair jogos internacionais de qualidade, gerar receitas turísticas e mobilização de vários serviços públicos, como bombeiros, polícias e pessoal administrativo. E abatíamos a dívida de forma significativa.
Quase todos os dias vamos tendo espectáculos de futebol transmitidos pela televisão, para gáudio das gentes. Ainda assim, é uma boa maneira de fazer esquecer a “crise”, os graves problemas do quotidiano, os cortes salariais, o desemprego galopante, as restrições de toda a ordem, enfim, as duríssimas medidas de que toda a gente fala. O futebol é uma droga de grande efeito anestesiante. Como nos velhos tempos.
Foi por causa do interesse patriótico do futebol que, no tempo do governo socialista de Guterres, se construíram estádios faraónicos, que nos custaram imenso dinheiro (o tal dinheiro gasto ao desbarato e sem critério). Agora, temos estádios de luxo num país em pantanas, a braços com a sua enorme dívida, que os estádios contribuíram para aumentar. Ainda por cima, segundo se diz, uma grande parte desses estádios não gera receitas que os sustentem.
Mas, então, não seria de aproveitar, devidamente adaptada, aquela generosa ideia de Angela Merkel, a propósito das ilhas gregas? A Grécia vendia as ilhas (ou parte delas) para pagar a dívida. Por que não vendermos nós os estádios de futebol, como riqueza genuína, nossa, aos credores internacionais? Excelente ideia! Teríamos estádios dentro do Estado, como ilhas valiosas, que poderiam atrair jogos internacionais de qualidade, gerar receitas turísticas e mobilização de vários serviços públicos, como bombeiros, polícias e pessoal administrativo. E abatíamos a dívida de forma significativa.