04 agosto 2011

 

Mubarak no banco dos réus

É muito raro ver um ditador sanguinário ser julgado por um tribunal do seu próprio país.
Geralmente, os ditadores morrem sossegadamente na cama e já não ouvem a condenação do povo e da história. (Essa morte tranquila pode ser precedida de algum acidente, como queda de uma cadeira.)
Muitos outros conseguem escapar a tempo para algum exílio dourado, consumindo na restante vida o que laboriosamente roubaram ao povo enquanto governaram.
Raramente são julgados por tribunais autênticos. Parece ser esse o destino de Mubarak.
Ignora-se o que acontecerá à revolução egípcia. Mas só por este julgamento valeu a pena.





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