01 agosto 2011

 

Questões de Oslo(2)

Uma análise aos factos já conhecidos que mostram o rigoroso grau de execução dos crimes, as suas motivações políticas e também o alastramento de tais ideias a muitos países da Europa, suscitam uma reflexão sobre o grau de tolerância que as democracias assumem ao pluralismo ideológico. Não se trata de criar limitações à liberdade de expressão, nomeadamente à liberdade de cada um pensar e defender as ideias que entenda. Uma democracia estrutura- se exactamente na liberdade de pensamento, seja ele qual for.O que é preocupante é que a coberto dessa liberdade se planeiem e executem ataques brutais ao núcleo essencial da estrutura democrática dos Estados. O que, de todo, se pode tolerar. Exactamente porque essa admissibilidade atinge a essência da democracia. Importa, por isso, no âmbito das funções do Estado criar mecanismos ( ou pô-los a funcionar...) de prevenção e de segurança que, em termos impeçam a "passagem" da liberdade de pensamento à actuação contra os princípios que asseguram a liberdade de todos pensarem o que quiserem. E aqui a Europa não pode titubear.





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