25 março 2013
O dr. Sarkozy a contas com juízes parciais
Tradicionalmente, os governantes franceses, nomeadamente presidente e ex-presidentes, sentem-se acima da justiça, dos tribunais, ou seja, consideram-se impunes pela justiça humana (e com a divina podem eles bem). Foi assim com Chirac, é agora com Sarkozy. Chamado a depor como testemunha por um juiz, saiu do tribunal como arguido. O dr. Sarkozy não gostou. E vai daí requer a recusa do juiz por falta de imparcialidade (imparcialidade teria sido o juiz pedir-lhe desculpa pela afronta de o ter ouvido como testemunha e mandá-lo tranquilamente para casa). Afinal, um expediente já velho e relho noutras paragens e sempre útil nas mãos de relapsos.