21 fevereiro 2015

 

É tudo um "supônhamos"...

Muito badalado tem sido um artigo publicado por uma advogada no Boletim da respetiva Ordem, onde "denuncia" uma série de irregularidades num processo pendente e famoso, embora não citado diretamente. Aliás, a própria "denúncia" também não é direta, é feita sob a fórmula de "suponhamos que...", uma estranha forma de intervenção para quem quer alertar a opinião pública para as referidas irregularidades processuais. Mas o procedimento não parece o mais adequado para atingir esse fim. Em primeiro lugar, as nulidades e irregulqaridades processuais arguem-se em sede própria, ou seja, no processo onde foram cometidas, e não no Boletim da Ordem. Em segundo lugar, quando se quer apenas alertar a opinião pública, assume-se uma posição frontal e transparente, sem subterfúgios retóricos como o da mera "suposição" da verificação da situação denunciada. Passou-se ou não se passou? Concretamente o quê? Que reação foi assumida por parte dos lesados? O que se seguiu? Transparência, sim! Charadas, não!





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