22 janeiro 2017
Trump
Donald
Trump. Ele aí está entronizado na presidência dos Estados Unidos
da América. Vai agora iniciar-se um período que todos os analistas
qualificam como “imprevisível”. De facto, não se sabe o que é
que este empreiteiro da construção civil pode construir ou destruir
no seu mandato. Parece ser perito em levantar muros. O muro na
fronteira com o México é uma das obras que ele se prontificou a
realizar. Mas há mais muros: um muro para vedar a entrada de
imigrantes indesejáveis; outro muro para isolar os islamitas; outro
para evitar a contaminação de drogados e outros criminosos; ainda
outro para defender a economia da concorrência de outras economias
perigosas para os interesses americanos; mais outro para defender os
mesmos interesses no Médio Oriente, ajudando os seus amigos
sionistas a expandirem o território contra os palestinianos. Uma
infinidade de muros com que Trump tenciona construir uma grande
muralha, abaluartada das torres que formam o império Trump e de onde
ele sonha construir, com os amigos bilionários, xenófobos, racistas
e anti-ambientalistas que escolheu para a sua administração, uma
nova América grande. E que grande América ele há-de construir.
A
máxima caricatura global (caricatura é como quem diz a outra face
da tragédia) é um homem destes ter sido escolhido para dirigir a
nação mais poderosa e rica do mundo. Se Bush Filho estava abaixo da
média, Trump está muitos furos abaixo de Bush.
O
que se vai seguir põe em sobressalto o mundo inteiro, porque
realmente se trata de um governo com implicações globais. Provam-no
as manifestações que se fizeram por toda a parte. Trump é um
timoneiro perigoso, para além de básico e caricato. God bless
America and the world.