04 dezembro 2005

 

Mas que grande segredinho...

A justiça, aquela mulher de olhos vendados…tem que mudar o visual: comprar uns tampões descartáveis para por nos ouvidos e arranjar uma mordaça, não só para se calar por uns tempos mas, também, para deixar de “transpirar” aquele ar incógnito de «mona lisa». Depois, tem que abandonar aquela quietude de estátua, fazer um pouco de exercício e renovar ideias e projectos.

Quem quiser saber o que se passa em qualquer processo sigiloso ou saber o que dizem relatórios apelidados de “confidenciais” só tem que abrir os jornais e procurar títulos destacados!

E não digam que o defeito é das mulheres (que, antigamente, nem podiam pertencer à Maçonaria sob pretexto de não saberem guardar segredos…).
Hoje, ninguém guarda segredos, muito menos os relativos à justiça. Esses são os mais apetecidos.
Também, poucos são os “perseguidos” com sucesso: está quase legitimada a violação do segredo de justiça!

A devassa continua em roda livre.
Tudo anda a cochichar… uns mais alto que outros… por isso até já se foi ao lixo…
O que interessa é “informar” o público. E quem não se “pela” por um segredinho? É isto que muita imprensa pensa dos seus “queridos” leitores que, aliás, a sustentam.

E o desassossego vai-se instalando confortavelmente...

Todos se sentem habilitados a dar opiniões mesmo quando reina a ignorância: insultam em directo (nomeadamente pela tv) e nada acontece: paira no ar o direito à irresponsabilidade inconsequente.
Qualquer dia, por este andar, até será um direito constitucional…quem sabe?
Por isso, não se admirem, se o barco continuar a meter água…





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