25 setembro 2006
Um relatório antiamericano
O relatório dos serviços secretos norte-americanos divulgado pelo New York Times sobre os efeitos indutores de violência, terrorismo e insegurança a nível global imputáveis à invasão e ocupação do Iraque não precisa de comentários, porque diz tudo e com a maior clareza. Resta lembrar que tudo aquilo que se diz ali tinha sido antecipado e denunciado pelos críticos dessa guerra, que foram na altura apodados de "antiamericanos", sem quaisquer atenuantes. Agora que se pode dizer deste relatório?
Não era preciso, aliás, ser muito inteligente para adivinhar os efeitos catastróficos da "intervenção" no Iraque.
Era, sim, preciso ser estúpido, cego ou seguidista bronco para não antever os resultados.
Mas o filme ainda não acabou. Seguramente que os estrategas da Casa Branca, se pudessem rebobinar as cenas da película até Fevereiro de 2003, não hesitariam hoje. (Blair também não).
Vamos ver como lhes correm as coisas nas eleições de Novembro. (Blair já tem o destino marcado, mas ainda não a hora de saída. Ele continua a esbracejar, mas já está em queda livre, só lhe falta mesmo "aterrar").
Não era preciso, aliás, ser muito inteligente para adivinhar os efeitos catastróficos da "intervenção" no Iraque.
Era, sim, preciso ser estúpido, cego ou seguidista bronco para não antever os resultados.
Mas o filme ainda não acabou. Seguramente que os estrategas da Casa Branca, se pudessem rebobinar as cenas da película até Fevereiro de 2003, não hesitariam hoje. (Blair também não).
Vamos ver como lhes correm as coisas nas eleições de Novembro. (Blair já tem o destino marcado, mas ainda não a hora de saída. Ele continua a esbracejar, mas já está em queda livre, só lhe falta mesmo "aterrar").