22 maio 2007

 

A DREN, o zelo e uma certa cultura


Em Setembro do ano passado a propósito de uma intervenção musculada de uma responsável da DREN em prol dos valores supremos indicados pelas suas chefias comentei «que ninguém pense que se trata de uma ilegalidade, cuja ameaça devia ser sancionada, quando os dislates são em nome de boas causas não passam de pequenos excessos. Aliás, quando um pequenote ou uma pequenota, revelando uma determinada visão da ordem jurídica, tem «certas saídas», no fundo para agradar aos mais velhos, em que até mostra uma certa vitalidade, não se deve ser demasiado áspero, pode ser má política de... educação (o excesso de zelo nunca deve ser excessivamente sancionado pois a palmadita podia ser mal interpretada).»
Pelos vistos assim terá sido, os sub-chefes da DREN não terão sido desincentivados no seu zelo incondicional, permitindo-se que o organismo continue a ser um espelho evidente (pensarão os mais cultivados dos seus educadores, por vezes demasiado evidente) de uma certa cultura, devidamente identificada na síntese doutrinária da sub-chefe que dirige a DREN: «Os funcionários públicos, que prestam serviços públicos, têm de estar acima de muitas coisas. O sr. primeiro-ministro é o primeiro-ministro de Portugal» ou, trocando por miúdos, o funcionários que prestam serviço têm de estar abaixo de muitas coisas, o chefe é o chefe e eu cá estou para zelar pela manutenção desta ordem, no fundo o serviço que tenho de prestar enquanto sub-chefe. E aqui já foi recordado o importante recado ou prevenção geral: «atenção, que os "os olhos e ouvidos do rei" estão em todo o lado».

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