10 dezembro 2007
O novo fardo do homem branco
Khadafi foi a estrela do evento: todas as extravagâncias lhe foram permitidas e perdoadas, agora que ele é um respeitável homem de negócios (aliás foi só disso que ele veio tratar.)
Os outros africanos foram mais ou menos encarados como pedintes ou como cafres, a quem foi lida a cartilha dos "direitos humanos", como anteriormente aos seus antepassados fora imposto o catecismo da evangelização e da civilização.
Este é o novo "fardo do homem branco": pregar os direitos humanos aos pretos, amarelos, etc., para que eles se convençam da superioridade dos nossos valores, para mais facilmente se abrirem à nossa cultura, para mais rapidamente aderirem aos valores da propriedade privada, do mercado e da livre circulação de mercadorias (que não de pessoas, essas são para ficar lá!) e assim abrirem as suas economias, as suas riquezas, à voragem e à voracidade da globalização neoliberal.
Custa tanto pregar a gente rude e incrédula!
Os outros africanos foram mais ou menos encarados como pedintes ou como cafres, a quem foi lida a cartilha dos "direitos humanos", como anteriormente aos seus antepassados fora imposto o catecismo da evangelização e da civilização.
Este é o novo "fardo do homem branco": pregar os direitos humanos aos pretos, amarelos, etc., para que eles se convençam da superioridade dos nossos valores, para mais facilmente se abrirem à nossa cultura, para mais rapidamente aderirem aos valores da propriedade privada, do mercado e da livre circulação de mercadorias (que não de pessoas, essas são para ficar lá!) e assim abrirem as suas economias, as suas riquezas, à voragem e à voracidade da globalização neoliberal.
Custa tanto pregar a gente rude e incrédula!