22 junho 2008
Notícias sobre o Estado de Direito em Itália
São más as notícias de Itália, como era de prever perante a vitória do Cavaliere e seus comparsas.
Não é exagerado dizer que o Estado de Direito corre perigo quando o exercito é lançado nas ruas para combater o crime e quando são apresentados projectos legislativos tendentes a suspender os processos-crime em que o Cavaliere figura como arguido (alías, ele próprio reconhece o "intuitu personae" desse projecto) e para a imunidade das cinco mais importantes figuras do Estado (enre as quais ele próprio, evidentemente, mas aqui é magnânimo e alarga a protecção a mais quatro).
O pior de tudo é que os italianos votaram nele sabendo bem o que ele é, pois já lá esteve duas vezes.
Que fazer, num caso destes? O povo tem sempre razão?
Para onde caminha um povo que se entrega nas mãos providenciais de um tal cavalheiro?
Não é exagerado dizer que o Estado de Direito corre perigo quando o exercito é lançado nas ruas para combater o crime e quando são apresentados projectos legislativos tendentes a suspender os processos-crime em que o Cavaliere figura como arguido (alías, ele próprio reconhece o "intuitu personae" desse projecto) e para a imunidade das cinco mais importantes figuras do Estado (enre as quais ele próprio, evidentemente, mas aqui é magnânimo e alarga a protecção a mais quatro).
O pior de tudo é que os italianos votaram nele sabendo bem o que ele é, pois já lá esteve duas vezes.
Que fazer, num caso destes? O povo tem sempre razão?
Para onde caminha um povo que se entrega nas mãos providenciais de um tal cavalheiro?