20 novembro 2009
Tony out
Não posso deixar de dizer o que me vai na alma com a derrota da Inglaterra e do seu candidato na corrida para a presidência do Conselho Europeu.
Bastará dizer que foi uma vitória da Europa, da Europa dos valores, contra eurocépticos, oportunistas e malabaristas, vitória da seriedade sobre a baixeza moral e a ausência de escrúpulos na política.
Tony, o pau-mandado de Bush durante oito anos, o mentiroso e falsificador de documentos e de provas, o histrião maior dos palcos internacionais, vai defitivamente para a reforma. É uma vitória da ética na política internacional.
(Choram agora os seus admiradores portugueses, nomeadamente Teresa de Sousa e José Manuel Fernandes, que fizeram o possível para promover a sua candidatura nas páginas do jornal onde trabalham, mas isso passa-lhes com o tempo, é a vida).
Mas a Europa entendeu dever "indemnizar" a Inglaterra pela nega ao Tony, e nomeou uma lady, decerto que distinta, uma vez que baronesa, mas desconhecida e sem créditos firmados, para a política externa. Não sei se é uma autêntica baronesa de sangue azul ou se é uma destas baronesas "ad hoc", como a sra. Thatcher. Em qualquer caso, terá eventualmente que se relacionar com plebeus da cena internacional, como Lula, Chávez, Morales e tantos outros párias que governam por esse mundo fora... Certamente que irá fazer um esforço para suportar esses contactos. Mas por que razão impor-lhe tal sacrifício?
Bastará dizer que foi uma vitória da Europa, da Europa dos valores, contra eurocépticos, oportunistas e malabaristas, vitória da seriedade sobre a baixeza moral e a ausência de escrúpulos na política.
Tony, o pau-mandado de Bush durante oito anos, o mentiroso e falsificador de documentos e de provas, o histrião maior dos palcos internacionais, vai defitivamente para a reforma. É uma vitória da ética na política internacional.
(Choram agora os seus admiradores portugueses, nomeadamente Teresa de Sousa e José Manuel Fernandes, que fizeram o possível para promover a sua candidatura nas páginas do jornal onde trabalham, mas isso passa-lhes com o tempo, é a vida).
Mas a Europa entendeu dever "indemnizar" a Inglaterra pela nega ao Tony, e nomeou uma lady, decerto que distinta, uma vez que baronesa, mas desconhecida e sem créditos firmados, para a política externa. Não sei se é uma autêntica baronesa de sangue azul ou se é uma destas baronesas "ad hoc", como a sra. Thatcher. Em qualquer caso, terá eventualmente que se relacionar com plebeus da cena internacional, como Lula, Chávez, Morales e tantos outros párias que governam por esse mundo fora... Certamente que irá fazer um esforço para suportar esses contactos. Mas por que razão impor-lhe tal sacrifício?