15 dezembro 2009

 

Algumas ideias jurídico-judiciárias de António Lobo Antunes

Lá para o fim de "O Arquipélago da Insónia", que acabei de ler há pouco, encontro uma referência a um casamento feito num notário! Estará Lobo Antunes convencido que são os notários os funcionários competentes para celebrar o casamento? Para que servirão então os conservadores do registo civil? Para fazer escrituras de contratos e testamentos? Será que Lobo Antunes, que conta no activo com dois casamentos, se casou alguma vez num cartório notarial?
Pegando agora em "Explicação dos Pássaros", livro já antigo e que agora comprei na "edição definitiva", deparo logo na 1ª página com a seguinte imagem (pesada): "reposteiros pesados como arrotos de juiz".
Algumas dúvidas se me suscitam. Ter-se-á baseado o escritor nalgum juiz concreto, ou num conjunto deles? Será a classe dos juízes especialmente (ou mais pesadamente) arrotadora? Distingue-se, portanto, o arroto de um juiz (pelo peso) dos arrotos dos demais mortais? Será que o arroto dos juízes se vai agravando (em peso) com a progressão na carreira? E as juízas, também arrotam? Mais vezes e mais forte do que as demais representantes do mesmo sexo (ou género, conforme queiram)?





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