11 dezembro 2009
Oslo: mais guerra do que paz
Quem falou ontem em Oslo não foi o premiado da Paz, mas o presidente dos EUA. Mais parecia um discurso na ONU, anunciando e justificando a guerra.
A retórica argumentativa não foi inovadora, antes pelo contrário. Foi sempre em nome do bem, da "guerra justa" (contra os infiéis, contra os bárbaros, etc. e tal) que todos os impérios se impuseram e expandiram.
E o direito à auto-defesa foi mais uma vez mascarado de direito à guerra preventiva.
Foi o grande "senhor da guerra" que discursou em Oslo.
Como "explicou" Anatole France, num texto de "A ilha dos Pinguins" que há tempos aqui publiquei, os EUA fazem as guerras que considerarem precisas para manterem o seu domínio no mundo (é a chamada "segurança global").
É claro que hoje, por razões de legitimação, têm de ser mais subtis. É a grande diferença entre Obama e Bush: a subtileza.
A retórica argumentativa não foi inovadora, antes pelo contrário. Foi sempre em nome do bem, da "guerra justa" (contra os infiéis, contra os bárbaros, etc. e tal) que todos os impérios se impuseram e expandiram.
E o direito à auto-defesa foi mais uma vez mascarado de direito à guerra preventiva.
Foi o grande "senhor da guerra" que discursou em Oslo.
Como "explicou" Anatole France, num texto de "A ilha dos Pinguins" que há tempos aqui publiquei, os EUA fazem as guerras que considerarem precisas para manterem o seu domínio no mundo (é a chamada "segurança global").
É claro que hoje, por razões de legitimação, têm de ser mais subtis. É a grande diferença entre Obama e Bush: a subtileza.