25 março 2010
A objecção de consciência ao contrário ou o elogio do funcionário sabujo
Este exercício da bloga diz muito sobre uma determinada «literatura» sem estados de alma (nem grande lógica), em que as «imprecisões» factuais são apenas um pormenor que não afecta em nada a pureza do raciocínio contrário a qualquer imperativo de consciência (e bem cioso do dever de cumprimento escrupuloso do funcionário).
Aditamentos:
1) Como ilustração do significado de alguém «distinguido por posições anti-semitas» no glossário de um funcionário da literatura pode ver-se isto e isto.
2) Refira-se que me parece que a recondução de embaixadores políticos deriva essencialmente da confiança política, que se pode apresentar desvinculada de uma ética do dever ser. Não é isso que está em causa, apenas o conceito de consciência de um literato e a sua perspectiva sobre os deveres de um funcionário num caso em que se calhar que nem sequer se colocava verdadeiramente a necessidade de legitimar a substância do acto do poder.
Etiquetas: a normalidade, Chefes