11 abril 2010

 

Parcialidades

Por favor não mexer em António Mexia! Ele vale muitíssimo dinheiro! E dinheiro do Estado!


A pior coisa que fizeram a Sócrates, no “imbróglio” dos projectos que ele terá assinado quando era deputado, foi mostrar as casas nas páginas dos jornais e sobretudo na televisão. Na verdade, a comunicação social é impiedosa. Aquilo não era coisa que se mostrasse.

A Igreja Católica está à beira de ver interditada aos seus ministros a célebre frase de Cristo “Deixai vir a mim as criancinhas”. Na verdade, não podendo responsabilizar-se todos os sacerdotes pelos desmandos de alguns (muitos), os sérios golpes no crédito da Igreja, abalada por severas críticas de todos os lados, nestes tempos em que parece não haver instituição alguma que se furte à derrocada, parecem traduzir uma desconfiança generalizada que tenderá a impor uma solução desse tipo. Ângela Merkel, de certo modo, já a insinuou com veemência.

Baltazar Garzón. Também esse. Finalmente esse. O supermediático magistrado espanhol, na sua desmedida ambição de perseguidor de todas as injustiças, urbi et orbi, está enredado nos fios da justiça caseira. A braços com uma acusação que lhe poderá custar a carreira, ele haveria fatalmente de meter o pé numa cilada para a qual a sua propensão o empurraria. Também o inabalável magistrado caiu em desgraça.





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