18 outubro 2010
Meia bola e força no diário do regime, miséria ou um pequeno contributo para a “medição” do nível editorialista de um jornal
No diário do regime vestido de jornal, o seu director de referência, com a modéstia dos grandes futeboleiros (pois tímido diz que se limita a seguir critérios de medição convencionados internacionalmente), apresenta um novo dado epistemológico: a classe média de um determinado local corresponde ao grupo das pessoas que se situa entre balizas próximas da média dos valores auferidos pelas gentes desse sítio.
Em face da riqueza cultural e estatística do editorialista regimental, apenas importa desejar que os ignaros que associam o conceito de classe média a poder aquisitivo, padrões de vida e de consumo razoáveis, e à capacidade para suprir necessidades para além da mera sobrevivência (nomeadamente culturais) aprendam com o amigo Marcelino a fazer continhas e a perceber que é tudo uma questão de média, pelo que a percentagem de gente de classe média na Somália poderá ser equivalente à da Finlândia (para nos reportarmos neste segundo caso a países que o director do jornal de Oliveira, Joaquim gosta de citar).
Em face da riqueza cultural e estatística do editorialista regimental, apenas importa desejar que os ignaros que associam o conceito de classe média a poder aquisitivo, padrões de vida e de consumo razoáveis, e à capacidade para suprir necessidades para além da mera sobrevivência (nomeadamente culturais) aprendam com o amigo Marcelino a fazer continhas e a perceber que é tudo uma questão de média, pelo que a percentagem de gente de classe média na Somália poderá ser equivalente à da Finlândia (para nos reportarmos neste segundo caso a países que o director do jornal de Oliveira, Joaquim gosta de citar).
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