08 maio 2011

 

Bin Laden: execução em directo e exclusivo para a Casa Branca

Ficámos a saber mais uns pormenores sobre a operação "Obama vs. Osama".
A "operação" foi transmitida, em directo e em exclusivo, para a Casa Branca. Obama é um fanático dos "directos" e não quis perder, sendo para mais um Prémio Nobel da Paz, o espectáculo de uma execução em tempo real a milhares de kms de distância. Acompanhou-o um pequeno grupo de altas autoridades civis e militares (as religiosas declinaram o convite). No final, para selar o êxito da operação, foi servido champanhe francês enviado por Sarkozy para comemorar a execução de Khadafi, entretanto adiada "sine die".
Mas há mais pormenores. Quando surpreendido em sua casa pelos assaltantes, Bin Laden não estava armado, mas tentou resistir (ou porque não foi informado pelos invasores quem eram, ou porque a tradução foi mal feita), empunhando um mata-moscas. Foi imediatamente abatido (em "auto-defesa nacional", Eric Holder, procurador-geral americano, "dixit") por um dos membros do grupo invasor. O nome deste herói não poderá porém ser divulgado, por razões de segurança, o que é muito injusto porque ele é o mais notável americano do século XXI.
Não foram nem serão divulgadas fotos do cadáver, porque ficaram tremidas (mesmo morto Bin Laden metia medo) e podiam dar a (falsa) impressão de que tinha sido torturado antes de abatido.
A legalidade da operação tem sido posta em dúvida pelos círculos anti-americanos do costume. Mas Eric Holder esclareceu que ela era absolutamente coerente com a lei e os valores americanos.
Com a lei poderá haver dúvidas; mas com os "valores americanos", quem duvidará?





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