07 junho 2013
Os erros de cálculo
O FMI vem agora reconhecer os
erros cometidos com o excesso de medidas de austeridade aplicadas à Grécia. O
mesmo FMI foi adepto da mesma receita aplicada a Portugal e elaborou um
relatório, a pedido do governo português, que insiste no aprofundamento dessas medidas de austeridade, apadrinhando
cortes cegos nos vencimentos, nos subsídios, nas reformas, nas indemnizações por
despedimento, no número de funcionários públicos no activo, nas despesas do
Estado que estruturam o chamado Estado social.
Caminho idêntico foi trilhado na
Irlanda com o aval do mesmo FMI.
O FMI não tem feito outra coisa
senão cometer erros de cálculo. Erros que economistas reputados tinham já antevisto
e se têm fartado de denunciar, como, entre outros, Paul Krugman.
Em suma, o FMI é uma das
instituições que mais tem contribuído, por “erro de cálculo”, para o descalabro
dos países “ajudados”. O FMI é o FIM. FIM dos países que caem sob a sua alçada.
O seu próprio acrónimo deriva de um erro que consiste na troca de uma vogal e
de uma consoante.