01 agosto 2013

 

Secretário de Estado da Ideologia

De um secretário de Estado da Cultura espera-se, e exige-se mesmo, a tutela e promoção da dita cultura. Mas o que aconteceu no "caso Crivelli" foi, como resulta da confissão do próprio F. J. Viegas, a submissão da cultura (que determinaria a não autorização da saída do quadro para o estrangeiro) à ideologia governamental (que eleva a propriedade privada a valor supremo e ilimitado).
Em todos os domínios o atual executivo tem agido no cumprimento de um programa ideológico. Mas não se esperava que, numa área aparentemente menos marcada politicamente como é a cultura, a ideologia saltasse para o primeiro plano e impusesse os seus "direitos"... Faz lembrar os tempos de António Ferro, titular simultaneamente da informação/propaganda, da cultura e da ideologia...





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