06 dezembro 2005

 

O espelho e o reflexo da Justiça

A Justiça, aquela mulher… vai ter que se elevar, mas sem usar artifícios: não vale aqui usar sapatos de tacão alto!
Também não pode continuar, de olhar vazio, em frente ao espelho.

Toda a vida (refiro-me pelo menos aos últimos 15 anos) houve violações de segredos de justiça… só que, nesse tempo que já lá vai, o leitor avisado tinha que se esforçar um pouco mais: é que tinha de procurar a imprensa certa, se queria saber (com mais ou menos deturpação) o que se passava no «processo da moda», naquele que era «badalado» pela comunicação social.

E os segredos sempre se foram conhecendo, com mais ou menos rigor, certamente com mais proveitos para uns do que para outros.
O que foi ficando por descobrir e por publicitar foi quem «badalava» … de quem era a culpa?

A culpa, essa rival… vai-se escapando por todo o lado… mas uma coisa é certa: ninguém a quer!

Mas isso é só um exemplo…os erros vão-se colando e reproduzindo de forma variada, sem grandes preocupações: poucos andam “atrás” deles… e, depois, aparece muitas vezes a desculpa, que vai “perdoando”.

E onde estão os princípios?
Cumprir regras básicas (pontualidade, respeito, urbanidade, rigor, equilíbrio, bom senso, lealdade, sentido de responsabilidade…), esquecidas por alguns, contribuem para uma certa elevação!
Regras e princípios que, aliás, são de exigir em qualquer serviço público ou privado, até em qualquer forma de exercício de cidadania.

Preceitos legais não faltam, apesar de se imporem ajustamentos ou até mesmo alterações profundas aqui e ali. De qualquer forma há que saber usá-los… e com prontidão!

Será que tudo se resume a relações de poder? Então, como exercer o poder?
Não pode ser com sobranceria, nem com prepotência. A leviandade e a ignorância, que andam normalmente de mãos dadas, terão de ser rejeitadas. O laxismo e a demagogia deverão ser expulsos. A ideia de uma certa impunidade ou mesmo imunidade terão de ser recusados por quem tem sentido de responsabilidade. Também inconciliável com o poder é a “demissão”(a falta de exercício) do próprio poder.

Onde se esconderam os princípios elementares que devem sustentar todos os que exercitam formas de poder (seja este qual for)? E quem controla?
E por aí fora…





<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?


Estatísticas (desde 30/11/2005)