29 maio 2006
«Truthiness» e «bocas»
A American Dialect Society, nomeou como palavra do ano de 2005, «Truthiness» definida assim pelo satírico Stephen Colbert: “the quality of stating concepts or facts one wishes or believes to be true, rather than concepts or facts known to be true”.
Tal palavra que corresponde de forma integral ao espírito de 2005, marca também o de 2006, em especial na blogosfera, como se pode ver por esta «boca» vestida de pergunta (que, estranhamente para mim, merece propagação por via da nota 811 daqui).
PS1- Este postador para além de não assumir a etiqueta «do» quando muito «está no», até tem a ilusão de que quando não está no exercício de funções ainda menos deve ser etiquetado como «do», é apenas alguém ou mesmo um zé ninguém a botar postas (e muito menos representa quem quer que seja quando o faz).
PS2- A minha «boca»: é sempre reconfortante constatar que existe algum jornalismo em que se associa ao exercício imparcial e objectivo da actividade profissional, alguma sofisticação cultural como a de dar expressão ao conceito luhmaniano de «redução da complexidade», do género nesta matéria não interessa o que ele diz queremos é saber se ele é «do», porque se for «do» já sabemos ao que anda pois os «do» são ... o que são, e se alguém souber de um que não é acuse-se.
PS3- É óbvio que certos hipotéticos melindres são injustificados, pois nada disto tem a ver com rigor factual, mas sobre o que se acha que é verdade, ou para recorrer outra vez a Stephen Colbert, «I don't trust books. They're all fact, no heart. And that's exactly what's pulling our country apart today. 'Cause face it, folks; we are a divided nation. Not between Democrats and Republicans, or conservatives and liberals, or tops and bottoms. No, we are divided between those who think with their head, and those who know with their heart».
Tal palavra que corresponde de forma integral ao espírito de 2005, marca também o de 2006, em especial na blogosfera, como se pode ver por esta «boca» vestida de pergunta (que, estranhamente para mim, merece propagação por via da nota 811 daqui).
PS1- Este postador para além de não assumir a etiqueta «do» quando muito «está no», até tem a ilusão de que quando não está no exercício de funções ainda menos deve ser etiquetado como «do», é apenas alguém ou mesmo um zé ninguém a botar postas (e muito menos representa quem quer que seja quando o faz).
PS2- A minha «boca»: é sempre reconfortante constatar que existe algum jornalismo em que se associa ao exercício imparcial e objectivo da actividade profissional, alguma sofisticação cultural como a de dar expressão ao conceito luhmaniano de «redução da complexidade», do género nesta matéria não interessa o que ele diz queremos é saber se ele é «do», porque se for «do» já sabemos ao que anda pois os «do» são ... o que são, e se alguém souber de um que não é acuse-se.
PS3- É óbvio que certos hipotéticos melindres são injustificados, pois nada disto tem a ver com rigor factual, mas sobre o que se acha que é verdade, ou para recorrer outra vez a Stephen Colbert, «I don't trust books. They're all fact, no heart. And that's exactly what's pulling our country apart today. 'Cause face it, folks; we are a divided nation. Not between Democrats and Republicans, or conservatives and liberals, or tops and bottoms. No, we are divided between those who think with their head, and those who know with their heart».