21 setembro 2009
O "caso das escutas" e a questão principal
No final da sua última (e demolidora) crónica (este domingo), o provedor do "Público" formula, como "questão principal", uma pergunta inquietante: terá o jornal uma agenda política oculta? E assenta a dúvida não só no presente caso das escutas, como em procedimentos anteriores, por ele detectados, de que resultou sempre o benefício da mesma área política.
Uma atitude corajosa por parte de um provedor. Tanto mais que o dono do jornal veio elogiar a "independência" da linha editorial... Dono esse que, aliás, mantém um contencioso aberto e público com a área política visada pelas "revelações" do jornal.
Tudo encaixa, não é assim?
Razão tinha o Álvaro de Campos sobre a imprensa portuguesa naquele poema que aqui publiquei há tempos, uma razão que a passagem do tempo não desmente.
Uma atitude corajosa por parte de um provedor. Tanto mais que o dono do jornal veio elogiar a "independência" da linha editorial... Dono esse que, aliás, mantém um contencioso aberto e público com a área política visada pelas "revelações" do jornal.
Tudo encaixa, não é assim?
Razão tinha o Álvaro de Campos sobre a imprensa portuguesa naquele poema que aqui publiquei há tempos, uma razão que a passagem do tempo não desmente.