12 julho 2010
Saramago outra vez a incomodar
Saramago, com a sua irreverência, continua a incomodar.
Primeiro, obrigou VPV a escrever uma crónica sobre ele, coisa que irritou sobremaneira o historiador.
Segundo, obrigou os ouvidos do nosso PR a receber elogios entusiásticos sobre a sua (de Saramago, pois) pessoa, vindos do Presidente de Cabo Verde e outras altas entidades daquele país. Foram cinco discursos massacrantes para o nosso PR (que ia sorrindo, agradecido em nome da Pátria).
Depois, pior ainda, foi a homenagem prestada na "Playboy" portuguesa. Fazer aparecer Cristo ao lado de mulheres nuas ultrapassa tudo o que é admissível para a casa-mãe daquela casta instituição, que se prepara, em nome das "regras" austeras que a regem, para repudiar a edição portuguesa (creio que não haverá problemas para os editores portugueses se continuarem a descobrir valores nacionais como a professora de Mirandela).
Fundamentalistas não serão só os que se ofenderam com as caricaturas de Maomé...
Enfim, Saramago rir-se-ia bem divertido com estas peripécias bem portuguesas.
Nós rimo-nos por ele.
Primeiro, obrigou VPV a escrever uma crónica sobre ele, coisa que irritou sobremaneira o historiador.
Segundo, obrigou os ouvidos do nosso PR a receber elogios entusiásticos sobre a sua (de Saramago, pois) pessoa, vindos do Presidente de Cabo Verde e outras altas entidades daquele país. Foram cinco discursos massacrantes para o nosso PR (que ia sorrindo, agradecido em nome da Pátria).
Depois, pior ainda, foi a homenagem prestada na "Playboy" portuguesa. Fazer aparecer Cristo ao lado de mulheres nuas ultrapassa tudo o que é admissível para a casa-mãe daquela casta instituição, que se prepara, em nome das "regras" austeras que a regem, para repudiar a edição portuguesa (creio que não haverá problemas para os editores portugueses se continuarem a descobrir valores nacionais como a professora de Mirandela).
Fundamentalistas não serão só os que se ofenderam com as caricaturas de Maomé...
Enfim, Saramago rir-se-ia bem divertido com estas peripécias bem portuguesas.
Nós rimo-nos por ele.