01 janeiro 2013
2013: sem esperança
Não vale a pena estar com rodeios: o ano que aí vem será terrível (terribilis, para parafrasear a monarca além-Mancha).
Mas o pior, o pior mesmo, atrevo-me a dizer, não é o Orçamento e tudo o que ele implica e o que o rodeia, mas a falta de esperança numa alternativa política.
Não se pode dizer que não tenha havido resistência popular neste ano que passou, que o povo tenha estado indiferente às sucessivas investidas triádicas, pois nunca terá havido um conjunto de manifestações de rua de tamanha dimensão.
O problema é que o protesto de rua não é tudo em democracia. Ele tem de traduzir-se em soluções institucionais.
E que alternativas políticas reais e efetivas se apresentam ao eleitorado? Nenhumas!
O sectarismo, a doença crónica da esquerda, impede a convergência de forças. Que proposta concreta e credível (isto é, com capacidade para obter uma vitória eleitoral) é apresentada ao eleitorado para mudar o rumo?
Nenhuma!
Esta a questão.
Por isso, o ano que começa é um ano sem esperança (à vista).
Mas o pior, o pior mesmo, atrevo-me a dizer, não é o Orçamento e tudo o que ele implica e o que o rodeia, mas a falta de esperança numa alternativa política.
Não se pode dizer que não tenha havido resistência popular neste ano que passou, que o povo tenha estado indiferente às sucessivas investidas triádicas, pois nunca terá havido um conjunto de manifestações de rua de tamanha dimensão.
O problema é que o protesto de rua não é tudo em democracia. Ele tem de traduzir-se em soluções institucionais.
E que alternativas políticas reais e efetivas se apresentam ao eleitorado? Nenhumas!
O sectarismo, a doença crónica da esquerda, impede a convergência de forças. Que proposta concreta e credível (isto é, com capacidade para obter uma vitória eleitoral) é apresentada ao eleitorado para mudar o rumo?
Nenhuma!
Esta a questão.
Por isso, o ano que começa é um ano sem esperança (à vista).