12 maio 2014
Um herói do nosso tempo
A entrevista televisiva do menino Moedas deu-nos a verdadeira dimensão desta figura cimeira da nossa "intelligentsia", que nós não temos valorizado devidamente.
Nascido em chão alentejano, depressa procurou a capital, pois altos eram os seus projetos. Não se contentou, porém, como tantos, com a nossa provinciana capital, onde só recebia uns trocos. Tomou o rumo de Paris, onde começou a servir com sucesso no "privado", sua raiz e pátria. Mas esse sucesso não o podia satisfazer. Mais longe, mais alto, era o seu lema. Por isso voou para o outro lado do Atlâncito (norte, evidentemente), onde bate o coração do capitalismo. Aí tirou um MBA e depois entrou nesse mundo acessível a poucos, só aos melhores, o do GoldenSachs (penso que é assim que se chama uma das mais sinistras instituições bancárias...).
Voltou a Portugal porque o "dever" o chamava. Isto é, o dever de arrasar o Estado. Cumprida a missão, voltará para o "privado", a que ele pertence por alma e coração...