03 fevereiro 2006
D. Carlos está vivo!
Anteontem, passavam 98 anos sobre o regicídio, realizou-se uma cerimónia na Praça do Comércio evocativa do acontecimento. Nela estiveram presentes 100 a 150 monárquicos ("uma pequena multidão", dizia o Público), "Suas Altezas Reais" e o Presidente da Câmara de Lisboa.
Ignora-se em que qualidade este último esteve presente: se como cidadão (e, ao que parece, monárquico!) se como presidente da edilidade. E também seria bom saber se estava autorizada a afixação de uma lápide sobre o evento histórico com os dizeres "morreram pela pátria", cujos direitos de autor pertencem a Cholokhov.
Mas o mais extraordinário foi a revelação que Carmona Rodrigues fez, dirigindo-se a "Suas Altezas Reais" e ao "povo" (o clero terá estado ausente), e que aqui fica à atenção de historiadores, órgãos de soberania (PR antes de mais), forças de segurança e povo em geral: «El-Rei D. Carlos continua vivo!». Cavaco Silva tem o lugar em perigo. Carmona Rodrigues, não. O ridículo, infelizmente, não mata.
Ignora-se em que qualidade este último esteve presente: se como cidadão (e, ao que parece, monárquico!) se como presidente da edilidade. E também seria bom saber se estava autorizada a afixação de uma lápide sobre o evento histórico com os dizeres "morreram pela pátria", cujos direitos de autor pertencem a Cholokhov.
Mas o mais extraordinário foi a revelação que Carmona Rodrigues fez, dirigindo-se a "Suas Altezas Reais" e ao "povo" (o clero terá estado ausente), e que aqui fica à atenção de historiadores, órgãos de soberania (PR antes de mais), forças de segurança e povo em geral: «El-Rei D. Carlos continua vivo!». Cavaco Silva tem o lugar em perigo. Carmona Rodrigues, não. O ridículo, infelizmente, não mata.