03 novembro 2008
Obama não é afro-americano
Muito se tem falado no grande salto em frente que a candidatura e provável eleição de Obama constitui: em poucas décadas a "América" teria passado de um quase apartheid à eleição de um negro, de um representante da comunidade oprimida pelas leis raciais, para seu presidente.
Mas não é nada disso. Obama não vem da minoria negra, não é um descendente dos escravos outrora transportados para a América. É filho de um queniano que foi estudar para os EUA e que depois de licenciado voltou para o Quénia, deixando-o nos braços da mãe branca. Quem o criou foi a avó branca, não a do Quénia, que ele só viu duas ou três vezes.
Obama, em suma, não descende dos negros afro-americanos, nem viveu nunca entre eles. Não é, de forma alguma, um deles. Muito menos pensa como eles.
Caso fosse mesmo afro-americano, teria alguma hipótese de ser sequer candidato?
Mas não é nada disso. Obama não vem da minoria negra, não é um descendente dos escravos outrora transportados para a América. É filho de um queniano que foi estudar para os EUA e que depois de licenciado voltou para o Quénia, deixando-o nos braços da mãe branca. Quem o criou foi a avó branca, não a do Quénia, que ele só viu duas ou três vezes.
Obama, em suma, não descende dos negros afro-americanos, nem viveu nunca entre eles. Não é, de forma alguma, um deles. Muito menos pensa como eles.
Caso fosse mesmo afro-americano, teria alguma hipótese de ser sequer candidato?