04 junho 2009
Massacre na Rússia
Noticia hoje o “Correio da Manhã” mais um horrível massacre na Rússia. Da fratria de seis cachorros dados à luz pela cadela da Alexandra, a criança (afectivamente) portuguesa ignobilmente desterrada nos confins da Rússia, só um sobreviveu à sanha de um tio biológico da menina, que enterrou vivos, e logo à nascença, os restantes cinco.
Tão repugnante acto está inscrito na matriz cultural daquele povo pelo menos desde os tempos de Ivan, o Terrível.
Como se sabe, em Portugal, o comportamento adoptado em circunstâncias idênticas é completamente diferente. Os cachorros excedentários (também designados por vezes como supranumerários) ou são lançados para o contentor após o nascimento, vindo depois a transitar para os camiões do lixo, onde são rigorosamente triturados, e finalmente reciclados nas ETAR, ou então, quando ultrapassaram a puerícia, são abandonados em local ermo e desconhecido, dando-se-lhes assim a oportunidade de iniciar nova vida com inteira liberdade e sem regresso ao passado. Que abismo entre a nossa cultura e a russa!
Retornando ao caso que nos ocupa, não se pense que o sobrevivente foi poupado por sentimento de clemência. Esse cachorro está destinado para maiores sofrimentos ainda, como o de futuramente ter que guardar a casa, ladrar aos estranhos que se aproximarem e acompanhar o dono à caça.
Não é só a menina que tem sofrido; a própria mãe cadela, ferida na sua maternidade, está inconsolável. Vários canipsiquiatras portugueses já se disponibilizaram para a acompanhar, se for autorizada a deslocação.
Vamos continuar a acompanhar este apaixonante folhetim.
Tão repugnante acto está inscrito na matriz cultural daquele povo pelo menos desde os tempos de Ivan, o Terrível.
Como se sabe, em Portugal, o comportamento adoptado em circunstâncias idênticas é completamente diferente. Os cachorros excedentários (também designados por vezes como supranumerários) ou são lançados para o contentor após o nascimento, vindo depois a transitar para os camiões do lixo, onde são rigorosamente triturados, e finalmente reciclados nas ETAR, ou então, quando ultrapassaram a puerícia, são abandonados em local ermo e desconhecido, dando-se-lhes assim a oportunidade de iniciar nova vida com inteira liberdade e sem regresso ao passado. Que abismo entre a nossa cultura e a russa!
Retornando ao caso que nos ocupa, não se pense que o sobrevivente foi poupado por sentimento de clemência. Esse cachorro está destinado para maiores sofrimentos ainda, como o de futuramente ter que guardar a casa, ladrar aos estranhos que se aproximarem e acompanhar o dono à caça.
Não é só a menina que tem sofrido; a própria mãe cadela, ferida na sua maternidade, está inconsolável. Vários canipsiquiatras portugueses já se disponibilizaram para a acompanhar, se for autorizada a deslocação.
Vamos continuar a acompanhar este apaixonante folhetim.