28 janeiro 2010
Afonso Costa
A abertura do ano judicial mais parece uma peregrinação ao Muro das Lamentações. Da de ontem retenho apenas a homenagem feita por Alberto Martins a Afonso Costa, seu remoto antecessor no cargo.
Num ano em que, a propósito da comemoração do I Centenário da República, está em curso uma campanha de desacreditação, se não infamação, da obra da República, soube bem ouvir essa singela homenagem, que aliás passou completamente despercebida à comunicação social (quantos jormalistas presentes saberiam quem foi Afonso Costa?).
Homenagem devida ao homem que foi o responsável pela Lei da Separação entre a Igreja e o Estado, pela primeira Lei do Divórcio e outra legislação inovadora no âmbito da família (protecção de filhos ilegítimos, das mães solteiras, etc.). Uma legislação que introduziu a "modernidade" em Portugal.
Num ano em que, a propósito da comemoração do I Centenário da República, está em curso uma campanha de desacreditação, se não infamação, da obra da República, soube bem ouvir essa singela homenagem, que aliás passou completamente despercebida à comunicação social (quantos jormalistas presentes saberiam quem foi Afonso Costa?).
Homenagem devida ao homem que foi o responsável pela Lei da Separação entre a Igreja e o Estado, pela primeira Lei do Divórcio e outra legislação inovadora no âmbito da família (protecção de filhos ilegítimos, das mães solteiras, etc.). Uma legislação que introduziu a "modernidade" em Portugal.