23 dezembro 2005
A SERENIDADE NA INQUIETAÇÃO…
Um dia ouvi o conhecido neurocirurgião João Lobo Antunes a falar sobre Ética, alertando que a «ética deve inquietar»!
Como em tudo na vida, também a praxis judiciária deve inquietar o Magistrado, levá-lo a reflectir, a interrogar-se sobre a forma como exerce a sua função…
Qualquer Magistrado, seja Juiz ou Ministério Público, esteja na primeira ou última instância, tem que se questionar, interrogar … abandonar a vida circunscrita e limitada, deixar de se arrastar pelos corredores das palavras, tantas vezes usadas e desgastadas, às vezes ocas, outras vezes sedutoras…
Os Magistrados são homens e mulheres sem prioridades… que devem lutar por enriquecer a vida de todos e de cada um de nós.
Quem recorre aos Tribunais confia neles, acredita que serão capazes de assegurar o respeito e a protecção dos seus direitos.
Por isso os Magistrados, depositários dessa confiança e de tais expectativas, têm o dever de permanentemente apurar a sua sensibilidade humana e jurídica para alcançar a melhor compreensão da realidade que lhes é apresentada.
Deixemos, por isso, as retóricas e as elaborações rebuscadas para os que se conformaram, porque ser Magistrado é estar ali a ouvir, a tentar compreender e solucionar o episódio da vida que cada um vem contar à sua maneira…
Mas, para isso, há que ter sentido de responsabilidade e ser exigente consigo próprio!
A auto-crítica, a vontade de melhorar são tão importantes…
Quem não será capaz de se inquietar e aí encontrar a serenidade?
Como em tudo na vida, também a praxis judiciária deve inquietar o Magistrado, levá-lo a reflectir, a interrogar-se sobre a forma como exerce a sua função…
Qualquer Magistrado, seja Juiz ou Ministério Público, esteja na primeira ou última instância, tem que se questionar, interrogar … abandonar a vida circunscrita e limitada, deixar de se arrastar pelos corredores das palavras, tantas vezes usadas e desgastadas, às vezes ocas, outras vezes sedutoras…
Os Magistrados são homens e mulheres sem prioridades… que devem lutar por enriquecer a vida de todos e de cada um de nós.
Quem recorre aos Tribunais confia neles, acredita que serão capazes de assegurar o respeito e a protecção dos seus direitos.
Por isso os Magistrados, depositários dessa confiança e de tais expectativas, têm o dever de permanentemente apurar a sua sensibilidade humana e jurídica para alcançar a melhor compreensão da realidade que lhes é apresentada.
Deixemos, por isso, as retóricas e as elaborações rebuscadas para os que se conformaram, porque ser Magistrado é estar ali a ouvir, a tentar compreender e solucionar o episódio da vida que cada um vem contar à sua maneira…
Mas, para isso, há que ter sentido de responsabilidade e ser exigente consigo próprio!
A auto-crítica, a vontade de melhorar são tão importantes…
Quem não será capaz de se inquietar e aí encontrar a serenidade?